quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cultura... Uma tentativa de atuar em uma vida na sociedade



A cultura é considerada como um patrimônio coletivo, onde todos têm o direito e o dever de preservá-la, não se importando com as modificações que o tempo pode acarretar. O comportamento social humano se baseia em uma construção diária de sistemas simbólicos, uma forma específica de adaptação e utilização do ambiente que o envolve, isto é, comportamentos que são aprendidos e transformados por gerações de formas distintas dependendo do grau de evolução, constituindo novas fases para criações posteriores.



Podemos perceber então que a cultura é o resultado de uma história particular, com relações até com outras culturas, as quais podem ter características bem diferentes, mas sempre trazendo novidades e acrescentando o conceito de identidade cultural e coletiva.



A tentativa e o esforço para entender as culturas são tão grandes que podem acabar levando que se pense a cultura como algo acabado, fechado e estancado. Na realidade, é totalmente ao contrário: a cultura é dinâmica, está sempre em mudanças e renovando-se a cada dia, porque ela depende essencialmente da transformação e dos seres humanos. À medida que o indivíduo busca aprender novos conceitos, ensinamentos e novas técnicas, que são adquiridos de várias formas, por exemplo: na escola, na faculdade e na igreja, o ser humano vai adquirindo um novo repertório cultural e se adapta ao meio de outra maneira.

Foto: Tatiane Martins

Bola de meia!

Amiza, palavra, respeito


Caráter, bondade alegria e amor


Foto: Tatiane Martins

Quem passou por alí?

Uma imagem de fumaça pode representar que por ali há fogo? Ou há uma chaminé? Ou uma caneca com leite fervendo no fogão? Quantas interpretações podem ter uma simples fotografia de fumaça. O autor Philippe Dubois (2001), caracteriza esse modo da fotografia como “traço do real”.


Atrás de uma fotografia, existe um processo de produção de sentidos, que abre o caminho a uma verdadeira apreciação da condição da imagem fotográfica.


Para entendermos a fotografia atualmente, é necessário que pesquisemos a sua natureza: a fotografia não pode ser vista apenas como documento do real, e sim como uma representação a partir do real. E esta interpretação da representação do real aguça diferentes sentidos e sentimentos no leitor.



Foto: Tatiane Martins

Bendito é o fruto dessas Minas Gerais


Por Tatiane Martins

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Viver, lembrar, sonhar...fotografar!


O ato de lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, com imagens e idéias de hoje, as experiências do passado. Por mais límpida que seja a lembrança do passado, não significa a mesma coisa que vivemos na infância, por que não somos mais os mesmos, o nosso modo de pensar, agir e as idéias mudam constantemente com o passar do tempo e com as experiências que vivemos. “O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.” (BOSI, 1983, p.17).

Para manter algo em nossa memória é preciso sempre falar sobre o assunto, o relato de outras pessoas e também os objetos, são de fundamental importância para que essas lembranças permaneçam conosco. Um relógio de família, um brinco da vovó, uma foto registrada num momento especial.


A foto de um criado que nos lembre a “mamãe” se perfumando, ou a foto antiga do pezinho do filho que hoje é “doutor”. Essas imagens são índice de lembranças que nos transportam ao passado e nos enchem de saudade. A foto emociona, assim como as lembranças, elas são subjetivas, cada um lembra de forma diferente, cada um vê uma fotografia de forma diferente. Um pé de um bebê transmite paz? Alegria? Para a mãe vai muito além, com a paz e alegria, há choros, certa tristeza (quando se lembra da febre que quase a fez perder o filho), ira (de uma travessura). A riqueza da fotografia vai muito além da composição e um bom enquadramento, vem do coração.


Foto: Tatiane Martins