A cultura é considerada como um patrimônio coletivo, onde todos têm o direito e o dever de preservá-la, não se importando com as modificações que o tempo pode acarretar. O comportamento social humano se baseia em uma construção diária de sistemas simbólicos, uma forma específica de adaptação e utilização do ambiente que o envolve, isto é, comportamentos que são aprendidos e transformados por gerações de formas distintas dependendo do grau de evolução, constituindo novas fases para criações posteriores.
Podemos perceber então que a cultura é o resultado de uma história particular, com relações até com outras culturas, as quais podem ter características bem diferentes, mas sempre trazendo novidades e acrescentando o conceito de identidade cultural e coletiva.
A tentativa e o esforço para entender as culturas são tão grandes que podem acabar levando que se pense a cultura como algo acabado, fechado e estancado. Na realidade, é totalmente ao contrário: a cultura é dinâmica, está sempre em mudanças e renovando-se a cada dia, porque ela depende essencialmente da transformação e dos seres humanos. À medida que o indivíduo busca aprender novos conceitos, ensinamentos e novas técnicas, que são adquiridos de várias formas, por exemplo: na escola, na faculdade e na igreja, o ser humano vai adquirindo um novo repertório cultural e se adapta ao meio de outra maneira.
Foto: Tatiane Martins