quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cultura... Uma tentativa de atuar em uma vida na sociedade



A cultura é considerada como um patrimônio coletivo, onde todos têm o direito e o dever de preservá-la, não se importando com as modificações que o tempo pode acarretar. O comportamento social humano se baseia em uma construção diária de sistemas simbólicos, uma forma específica de adaptação e utilização do ambiente que o envolve, isto é, comportamentos que são aprendidos e transformados por gerações de formas distintas dependendo do grau de evolução, constituindo novas fases para criações posteriores.



Podemos perceber então que a cultura é o resultado de uma história particular, com relações até com outras culturas, as quais podem ter características bem diferentes, mas sempre trazendo novidades e acrescentando o conceito de identidade cultural e coletiva.



A tentativa e o esforço para entender as culturas são tão grandes que podem acabar levando que se pense a cultura como algo acabado, fechado e estancado. Na realidade, é totalmente ao contrário: a cultura é dinâmica, está sempre em mudanças e renovando-se a cada dia, porque ela depende essencialmente da transformação e dos seres humanos. À medida que o indivíduo busca aprender novos conceitos, ensinamentos e novas técnicas, que são adquiridos de várias formas, por exemplo: na escola, na faculdade e na igreja, o ser humano vai adquirindo um novo repertório cultural e se adapta ao meio de outra maneira.

Foto: Tatiane Martins

Bola de meia!

Amiza, palavra, respeito


Caráter, bondade alegria e amor


Foto: Tatiane Martins

Quem passou por alí?

Uma imagem de fumaça pode representar que por ali há fogo? Ou há uma chaminé? Ou uma caneca com leite fervendo no fogão? Quantas interpretações podem ter uma simples fotografia de fumaça. O autor Philippe Dubois (2001), caracteriza esse modo da fotografia como “traço do real”.


Atrás de uma fotografia, existe um processo de produção de sentidos, que abre o caminho a uma verdadeira apreciação da condição da imagem fotográfica.


Para entendermos a fotografia atualmente, é necessário que pesquisemos a sua natureza: a fotografia não pode ser vista apenas como documento do real, e sim como uma representação a partir do real. E esta interpretação da representação do real aguça diferentes sentidos e sentimentos no leitor.



Foto: Tatiane Martins

Bendito é o fruto dessas Minas Gerais


Por Tatiane Martins

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Viver, lembrar, sonhar...fotografar!


O ato de lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, com imagens e idéias de hoje, as experiências do passado. Por mais límpida que seja a lembrança do passado, não significa a mesma coisa que vivemos na infância, por que não somos mais os mesmos, o nosso modo de pensar, agir e as idéias mudam constantemente com o passar do tempo e com as experiências que vivemos. “O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.” (BOSI, 1983, p.17).

Para manter algo em nossa memória é preciso sempre falar sobre o assunto, o relato de outras pessoas e também os objetos, são de fundamental importância para que essas lembranças permaneçam conosco. Um relógio de família, um brinco da vovó, uma foto registrada num momento especial.


A foto de um criado que nos lembre a “mamãe” se perfumando, ou a foto antiga do pezinho do filho que hoje é “doutor”. Essas imagens são índice de lembranças que nos transportam ao passado e nos enchem de saudade. A foto emociona, assim como as lembranças, elas são subjetivas, cada um lembra de forma diferente, cada um vê uma fotografia de forma diferente. Um pé de um bebê transmite paz? Alegria? Para a mãe vai muito além, com a paz e alegria, há choros, certa tristeza (quando se lembra da febre que quase a fez perder o filho), ira (de uma travessura). A riqueza da fotografia vai muito além da composição e um bom enquadramento, vem do coração.


Foto: Tatiane Martins

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Você conhece o Clube da Esquina?

O Clube da Esquina, considerado um dos maiores movimentos da música popular brasileira, nasceu em Minas na década de 60, seu sucesso ultrapassou os limites do Brasil. O grupo possui uma rica diversidade cultural, muitos de seus integrantes vieram de diferentes cidades mineiras, trazendo diferentes histórias para complementar o movimento.

Segundo Corrêa (2002), o grupo teve 3 momentos, o primeiro surgiu nos anos 60 em Belo Horizonte, em meio a uma efervescência cultural que se expandiu em todo país. O segundo momento foi o reconhecimento do movimento no cenário nacional a partir do lançamento do 1º disco: “Clube da Esquina 1”, em 1972. Já o terceiro momento, iniciou com o lançamento do 2º disco: “Clube da Esquina 2”, em 1978, esse disco teve como destaque a carreira individual dos integrantes do Clube da Esquina.

Na primeira fase, de 1963 à 1972, as amizades e parcerias foram enraizados nas ruas de BH, em meio à movimentos estudantis e sociais que criavam um clima tenso entre os setores mais conservadores de Minas Gerais.

Em 1964, as parcerias se afloraram, alguns integrantes como Milton Nascimento e Márcio Borges, começaram a compor. Os integrantes participaram de muitos festivais e começaram algumas amizades importantes no meio artístico, como Elis Regina.

O álbum Clube da Esquina 1 era contraditório ao acontecimento politico daquela época, estavam vivendo num duro regime militar e o grupo assumiu indiretamente uma “oposição possível”, como diz Côrrea, “pode-se dizer que o Clube da Esquina assumiu, mesmo sem tal pretensão, uma posição de relevância na música popular brasileira, fazendo o que se poderia chamar de oposição possível” (CÔRREA, 2002, p.14).

Apesar da dicotomia do Clube da Esquina ser ou não um movimento de constetação (como a Tropicália) ou apenas um movimento de renovação estética da música, o grupo se posiciona apenas como uma renovação da musicalidade, descartando a idéia de um movimento político, mesmo suas músicas tendo uma referência ao lirismo político. Como diz Correa “Pode-se dizer que a dicotomia não está presente no movimento. O grupo privilegiou a renovação da musicalidade, optando pelas dissonâncias da bossa nova e pela criação de novas linhas melódicas e harmônicas, muito influentenciadas pelo jazz americano [...] Por outro lado, as letras se distanciam da velha relação flor e amor que prevaleceu na Bossa Nova, partindo para o que poderia ser chamado de lirismo politizado.”(CORRÊA, 2002, p.14).

O segundo álbum, o Clube da Esquina 2, além dos músicos mineiros, contava também com participações de artistas do Rio de Janeiro e São Paulo, entre eles podemos citar Chico Buarque e Elis Regina.

Texto Tatiane Martins

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Programação Festival da música 2010

28/05/2010 - sexta-feira
Praça do Papa
19h30 Happy Feet Jazz Band
21h Banda do Síndico – Tim Maia Instrumental

29/05/2010 – Sábado
Praça Tom Jobim
13h Projeto Feira do Choro – Chora os 7
14h Projeto BH Choro – Chora Cavaco: Ausier Vinícius e Fausto Reis
15h30 Flor de Abacate

Museu de Artes e Ofícios
19h Tulio Mourão e Titane

Praça do Papa
19h30 Mauro Rodrigues
21h Chico Pinheiro e Grupo

30/05/2010 – Domingo
Museu de Artes e Ofícios
19hTrio Villa-Lobos

Praça JK
18h Laércio Villar
20hGabriel Grossi

Praça do Papa
18h kiko Continentino Trio
20h Hermeto Pascoal e Grupo

03/06/2010 - quinta-feira
Praça Diogo Vasconcelos
18hVozes do Morro
19hVozes do Morro

Praça da Liberdade
19h30 Marcelo Jiran
21h Gilson Peranzzetta, Mauro Senise e Silvia Braga

CentroeQuatro
20h Scott Feiner & Pandeiro Jazz

Teatro Alterosa
21h Rodrigo Torino

04/06/2010 - sexta-feira
Praça Nova da Pampulha
19h30 Matheus Barbosa
21h Paulo Moura convida Alessandro Kramer e Juarez Moreira

Museu de Artes e Ofícios
19h Trio de Câmara Brasileiro

Praça do Papa
19h30 Beto Lopes & Grupo
21h Spok Frevo Orquestra

05/06/2010 - sábado
Praça Santa Tereza
19h Siricotico
21h Rabo de Lagartixa

Museu de Artes e Ofícios
19h André Mehmari Piano Solo

Praça do Papa
19h30 Nailor Proveta
21h Oswaldinho do Acordeom & Banda

06/06/2010 - domingo
Parque Municipal
10h Batuque Salubre – Instituto Unimed-BH
11h Maurício Tizumba e Cortejo Tambor Mineiro

Museu de Artes e Ofícios
19h Alessandro Penezzi Solo

Praça do Papa
18h André Limão Queiroz
21h Armandinho – Bandolim e Guitarra Baiana

Programação completa: Festival da música.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

7º SALÃO NACIONAL DE FOTOGRAFIA “PÉRSIO GALEMBECK”

Inscrição: 10 de Maio a 11 de Junho de 2010, de segunda a sexta-feira das 9h às 17h
Seleção: 26 de Junho de 2010 - Abertura: Dia 10 de Julho de 2010 às 20h
Local: Centro Cultural - Av. Ângelo Franzini, s/n - Jd. dos Ipês - Araras - SP - CEP: 13.609-390
Informações: Tel: (19) 3541-5763 / 3542-5807

REGULAMENTO
1 - O CONCURSO
O 7º Salão Nacional de Fotografia “Pérsio Galembeck” é promovido pela Prefeitura Municipal de Araras, através da Secretaria Municipal de Ação Cultural e Cidadania e faz parte do Calendário Cultural do Município de Araras. Destina-se a estimular o interesse pela fotografia, em todas as suas formas, seja ela digital ou analógica. Tem caráter exclusivamente cultural, sem qualquer modalidade de sorteio ou pagamento, nem vínculo à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço e terá as inscrições abertas em todo o território nacional.

2 - PARTICIPAÇÃO
O Concurso é aberto a fotógrafos profissionais e amadores, brasileiros e estrangeiros radicados no Brasil, sem limite de idade. A participação no presente concurso caracteriza por si a aceitação por parte dos participantes de todos os termos e condições deste regulamento.

3 - TEMA E CATEGORIAS
O 7º Salão Nacional de Fotografia “Pérsio Galembeck” terá como tema: Rituais
O concurso terá categoria única, podendo ser inscritas fotografias em preto e branco ou coloridas, realizadas de forma digital ou em filme, desde que se enquadrem no tema proposto.

4 - INSCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÕES
A inscrição será totalmente gratuita e cada participante poderá concorrer com até 3 (três) fotografias, ampliadas em papel fotográfico no tamanho 20x30. Tamanhos diferentes não serão aceitos. Cada fotografia deverá ser identificada com uma etiqueta no verso contendo título, autor, local e data da foto, contato telefônico e n° de inscrição (o n° de inscrição será colocado pela organização do concurso).
Os trabalhos, devidamente identificados e acompanhados da ficha de inscrição, deverão ser enviados pelo correio ou entregues no período de 10 de Maio a 11 Junho de 2010 no Centro Cultural - Av. Ângelo Franzini, s/n - Jd. dos Ipês - Araras - SP - CEP: 13.609-390, de segunda a sexta-feira das 9h às 17h. Para os trabalhos enviados pelo correio, valerá a data de envio do carimbo postal.
Juntamente com as fotos e a ficha de inscrição o participante deverá enviar um CD contendo as imagens gravadas em alta definição para inserção no catálogo do 7º Salão Nacional de Fotografia “Pérsio Galembeck” caso as obras sejam premiadas.
As fotos não devem ser montadas em qualquer tipo de suporte fotográfico.
A responsabilidade de entrega e retirada das fotos é do participante, ficando ciente que a devolução será realizada apenas mediante a retirada das fotos diretamente no Centro Cultural de Araras.
As fotos deverão ser retiradas até 30 dias após o encerramento do Salão; decorrido o prazo, os trabalhos não retirados serão incorporados ao acervo da Prefeitura Municipal de Araras.
A Prefeitura Municipal de Araras não se responsabilizará por danos ocorridos durante o transporte do material até suas dependências, assim como extravios.
Funcionários da Prefeitura, curadores e envolvidos com a organização do concurso, jurados ou pessoas diretamente envolvidos com os jurados estão proibidos de participar, tanto quanto seus familiares de primeiro, segundo e terceiro grau.

5 - PREMIAÇÃO
1º Lugar: R$1.000,00
2º Lugar: R$800,00
3º Lugar: R$500,00

Menção Honrosa: Fica a critério do Júri a indicação dos trabalhos merecedores.
Cada participante só poderá ganhar um dos prêmios mencionados, independente do número de fotos inscritas e selecionadas.
Fica a critério do Júri a seleção das fotos que serão expostas durante o 7º Salão Nacional de Fotografia “Pérsio Galembeck”.

6 - COMISSÃO DE SELEÇÃO E PREMIAÇÃO
As obras inscritas serão submetidas à comissão de seleção e premiação composta por 3 (três) fotógrafos profissionais, indicados pela curadoria do evento junto a Secretaria Municipal de Ação Cultural e Cidadania, cujas decisões serão definitivas e irrecorríveis.
A ficha de inscrição e a relação das obras aprovadas na fase de seleção estarão disponíveis no Centro Cultural de Araras e também pela Internet, no site: www.araras.sp.gov.br
A assinatura da ficha de inscrição implica na aceitação na íntegra dos termos deste Regulamento.
Os casos não constantes desse Regulamento serão resolvidos, soberanamente, pela comissão organizadora.

Acesse site oficial: http://www.galembeck.com.br/salao2010/Intro.html

AVISO: Todas as informações dos concursos, divulgados no portal da Confoto, são de inteira responsabilidade dos seus respectivos organizadores e patrocinadores



Fonte 7º SALÃO NACIONAL DE FOTOGRAFIA “PÉRSIO GALEMBECK”

terça-feira, 4 de maio de 2010

Beto Guedes


Um dos integrantes do movimento Clube da Esquina, Beto Guedes se introduziu no cenário da música mineiro nos anos 60. Aos 18 anos participou do V Festival Internacional da Canção, com sua composição Feira Moderna, em parceria com Fernando Brant.


Feira Moderna


Tua cor é o que eles olham, velha chaga
Teu sorriso é o que eles temem, medo, medo

Feira moderna, o convite sensual
Oh! telefonista, a palavra já morreu
Meu coração é novo
Meu coração é novo
E eu nem li o jornal
Nessa caverna, o convite é sempre igual
Oh! telefonista, se a distância já morreu
Indepedência ou morte
Descansa em berço forte
A paz na terra, amém.

Foto: Tatiane Martins

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Propaganda é isso aí!


Escrito por um dos maiores especialistas na área, o livro é um guia para anunciantes, futuros publicitários e curiosos em geral. Mostra tudo o que o futuro profissional encontrará pela frente: agência, atendimento, planejamento, criação, mídia, produção gráfica e eletrônica. Com linguagem extremamente didática, quase uma conversa com o leitor, o que facilita a compreensão do tema.

Propaganda é isso aí! tem ainda a apresentação de Roberto Menna Barreto e o prefácio de Roberto Duailibi.

Sobre o autor:

Zeca Martins trabalhou com pequenos e médios anunciantes de todo o Brasil por mais de 30 anos. É formado pela ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo, e já foi professor desta e de outras faculdades. Também é autor de diversos livros na área de marketing.

PROPAGANDA É ISSO AÍ!


Zeca Martins


Editora Saraiva, 1.ª edição, 2010, brochura, 280 páginas, R$ 48,00

Mais Informações: PQN

Teatro de bonecos e cinema no Fórum UNA de Educação: amanhã dia 4 de maio

No dia 4 de maio, a partir das 19 horas, no Fórum UNA de Educação ela vai ministrar a palestra "O cinema vai à escola" , no auditório A1, do Campus Aimorés, na Rua Aimorés, 1451, Lourdes.

Além da palestra, o evento contará com a apresentação do teatro de bonecos, grupo AMPHIBIA.


O evento tem entrada franca, mediante inscrição pelo telefone: (31) 3235-7300.
Serviço UNA
Fórum UNA de Educação
Data: 4 de maio de 2010
Horário: a partir das 19 horas
Local: Campus Aimorés, Rua Aimorés, 1451, Lourdes, Belo Horizonte (MG)
Evento: Palestra "O cinema vai à escola" e teatro de bonecos, Grupo AMPHIBIA
Inscrições: (31) 3235-7300

Mais informações: PQN

A arte no mundo contemporâneo é tema do Estação Pátio Savassi no mês de maio


As artes em geral são, sem dúvidas, um dos meios mais criativos que o homem encontrou para expressar seus sentimos, medos, visão de mundo e valores. A partir do cinema, música, pintura, dança, teatro, entre outras artes, podemos identificar culturas e modos de vida de uma sociedade, de uma época e, até mesmo, de um indivíduo.


Foto: Tatiane Martins
Para falar sobre a importância da arte na contemporaneidade, o projeto Estação Pátio Savassi de maio traz grandes especialistas no assunto, os ‘fazedores e pesquisadores da arte’, para uma descontraída conversa com o público. Com o tema central do mês “Qual o ponto de virada?” os convidados apresentarão suas artes, suas pesquisas e falarão de suas experiências e dos processos criativos.

As palestras, que acontecem todos os sábados, a partir de 11h, no anfiteatro (L2) do Pátio Savassi (Av. do Contorno, 6061 Savassi), são gratuitas e ministra das por especialistas e conhecedores da área.

Programação

No dia 1º de maio (sábado) não haverá palestra devido ao feriado.

Dia 8 de maio, o diretor de TV e cinema, Frank Mora, a partir do tema “Qual o dia que mudou a sua vida?”, vai falar sobre

o processo de produção de seu longa-metragem ‘Ponto de Virada’ e discutir formas de viabilização de projetos audiovisuais para TV e cinema.

No dia 15 de maio, o convidado para ministrar a palestra “Como se encontram música e letra?” é o jornalista, escritor e músico, Anand Rao. Musicalidade e poesia são as bases do encontro.

O cantor e compositor mineiro, Affonsinho, vai levar melodia e ritmo ao encontro do dia 22 de maio. Com o tema “Qual

o ponto de virada de um músico”, ele vai falar de sua carreira, de seu processo de criação e apresentará alguns de seus sucessos.

Para fechar a programação de maio com o tema “Qual o ponto de virada da arte?”, a convidada é a Mestre em Comunicação e

Semiótica, Carolina Marinho. O encontro será no dia 29 de maio e a professora vai falar sobre assunto a partir da grande ruptura promovida pela arte moderna mostrando, na seqüência, a virada para arte contemporânea.

Estação Pátio Savassi
O Projeto Estação Pátio Savassi é uma realização da Estação do Saber e do Shopping Pátio Savassi, com curadoria de Júli

a Ramalho Pinto. O projeto entra no quinto ano de realização contando com patrocínio da CEMIG, Governo d

o Estado de Minas Gerais, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Rouanet. As palestras são sempre aos sábados e gratuitas, nelas se discutem temas contemporâneos com a participação de intelectuais, escritores e profissionais renomados, numa agradável conversa nas manhãs de sábado.

As palestras poderão ser acompanhadas através do Twitter (Julia Ramalho Pinto www.twitter.com/arpjulia) com postagem de frases e comentários ao vivo das apresentações. Ainda em fase de teste, o evento está sendo transmitido via Ustream na página da Estação do Saber www.estacaodosaber.art.br.

Foto: Tatiane Martins
Fonte: Estação do Saber.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Festival do Minuto


A exposição O Minuto e a Cidade – Festival do Minuto: A Resposta começou exibindo 62 vídeos do acervo do Festival do Minuto com a temática da cidade. A proposta da Mostra é convidar o público a discutir a questão do espaço urbano através da produção de vídeos em resposta aos vídeos do acervo.

Os vídeos devem ter duração máxima de 1 minuto. Devem ser enviados para o concurso MINUTO CIDADE: A RESPOSTA, no site www.festivaldominuto.com.br até o dia 30 de abril de 2010.

Os melhores vídeos-resposta serão integrados semanalmente à exposição, num monitor destacado, e o melhor minuto será premiado com R$ 2 mil.

Os 62 vídeos que iniciaram esta exposição podem ser assistidos no site.

Mais informações acesse: Festival do Minuto

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Até os dias normais podem ser encantados, podem até ser os melhores!

Cotidiano

Hay dias que no se lo que me pasa
Eu abro meu Neruda e apago o sol
Misturo poesia com cachaça
E acabo discutindo futebol
Mas não tem nada não, tenho o meu violão
Acordo de manhã, pão com manteiga
E muito, muito sangue no jornal
Aí a criançada toda chega
E eu chego achar Herodes natural
Mas não tem nada não, tenho o meu violão
Depois faço a loteca com a patroa
Quem sabe o nosso dia vai chegar
E rio porque rico ri à toa
Também não custa nada imaginar
Mas não tem nada não, tenho o meu vilão
Aos sábados, em casa tomo um porre
E sonho soluções fenomenais
Mas quando o sono vem e a noite morre
O dia conta histórias sempre iguais
Mas não tem nada não, tenho o meu violão
Às vezes quero crer mas não consigo
É tudo uma total insensatez
Aí pergunto a Deus, escute amigo
Se foi pra desfazer, porque é que fez?
Mas não tem nada não, tenho o meu violão

Vinícius de Morais e Toquinho

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Clube da Esquina

Por Ivan Vilela

No início dos anos 60, em Belo Horizonte (MG), jovens músicos começam a se encontrar na cena musical da capital mineira. Eles produziam um som que fundia as inovações trazidas pela Bossa Nova a elementos do jazz, do rock’n’roll – principalmente The Beatles –, de música folclórica dos negros mineiros e alguns recursos de música erudita e música hispânica. Nos anos 70, esses artistas tornaram-se referência de qualidade na MPB pelo alto nível de performance e disseminaram suas inovações e influência a diversos cantos do país e do mundo.


Inicialmente representado por Milton Nascimento, Wagner Tiso, Fernando Brant, Márcio Borges, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e Paulo Braga, a turma mineira foi agregando uma constelação de instrumentistas e compositores. Ainda que juntos tenham apresentado uma nova perspectiva musical, o Clube da Esquina não foi visto pela mídia e pelos estudiosos como um movimento. Mas, sem sobra de dúvida, se constituiu apropriando-se de um alicerce oferecido por diversos movimentos musicais e culturais pregressos.

Saiba mais sobre esse grupo mineiro que até hojé é uma referência no Brasil e no mundo.
Fonte Clube da Esquina

















Reflexão fotografia é uma exploração verdadeiramente infinitas da beleza escondidas naturais
!


fonte: Fotos



segunda-feira, 22 de março de 2010

Concurso Paisagens Mineiras




Mostre o seu olhar e o seu amor por Minas



O Concurso Fotográfico Paisagens Mineiras é um convite para você se inspirar e revelar, pela fotografia, as belezas da nossa terra e da nossa gente.
De fevereiro a agosto de 2010, envie suas imagens para o site, limitadas a três fotos por pessoa por mês. A partir de fevereiro, a cada mês, cinco fotos serão selecionadas por uma comissão julgadora, segundo critérios de qualidade técnica, representatividade para o estado e beleza estética. Elas disputarão o voto popular pela internet serão publicadas no Jornal Estado de Minas e exibidas no cenário do Jornal da Alterosa.



*FOTO: Ouro Preto / MG - Sara Magnabosco. Pôr-do-sol em Ouro Preto-MG.




Veja mais informações no link: Concurso Paisagens Mineiras

Matriz do Pilar de Ouro Preto vai entrar em obras


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Minas Gerais – Iphan-MG está realizando serviços de pintura externa e limpeza das cantarias e fachadas da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, um dos mais importantes monumentos nacionais, protegido por tombamento da União desde 1939. O custo da obra é de R$ 133 mil com recursos do Iphan. Será utilizada tinta mineral, à base de silicato, para a pintura das alvenarias do templo, produto de alta durabilidade e desempenho técnico.

A obra será realizada em etapas, começando pela pintura da fachada lateral direita do templo e, como não há necessidade de envelopamento de toda a Igreja durante os serviços, tanto os tapumes quanto os andaimes serão instalados em sistema de rodízio. Durante os trabalhos, o Iphan pretende minimizar tanto a interferência no funcionamento e visitação da Igreja, como no tráfego das ruas ao redor.

As cores externas vão seguir o padrão cromático atual, com vermelho sangue-de-boi, verde colonial e amarelo ocre nas janelas, portas e molduras, alvenarias em branco neve e os gradis em preto, respeitando a cromática dos detalhes. As molduras em massa, presentes principalmente nas cimalhas, cunhais posteriores e volutas do frontão da fachada principal seguirão a paleta de fotografia fornecida pela Paróquia datada de 1988, quando foi entregue a última pintura, estes elementos foram pintados em amarelo claro, pouquíssimo alaranjado, tom que já se alterou pelo desgaste natural do material.

Fonte: IPHAN