O Clube da Esquina, considerado um dos maiores movimentos da música popular brasileira, nasceu em Minas na década de 60, seu sucesso ultrapassou os limites do Brasil. O grupo possui uma rica diversidade cultural, muitos de seus integrantes vieram de diferentes cidades mineiras, trazendo diferentes histórias para complementar o movimento.
Segundo Corrêa (2002), o grupo teve 3 momentos, o primeiro surgiu nos anos 60 em Belo Horizonte, em meio a uma efervescência cultural que se expandiu em todo país. O segundo momento foi o reconhecimento do movimento no cenário nacional a partir do lançamento do 1º disco: “Clube da Esquina 1”, em 1972. Já o terceiro momento, iniciou com o lançamento do 2º disco: “Clube da Esquina 2”, em 1978, esse disco teve como destaque a carreira individual dos integrantes do Clube da Esquina.
Na primeira fase, de 1963 à 1972, as amizades e parcerias foram enraizados nas ruas de BH, em meio à movimentos estudantis e sociais que criavam um clima tenso entre os setores mais conservadores de Minas Gerais.
Em 1964, as parcerias se afloraram, alguns integrantes como Milton Nascimento e Márcio Borges, começaram a compor. Os integrantes participaram de muitos festivais e começaram algumas amizades importantes no meio artístico, como Elis Regina.
O álbum Clube da Esquina 1 era contraditório ao acontecimento politico daquela época, estavam vivendo num duro regime militar e o grupo assumiu indiretamente uma “oposição possível”, como diz Côrrea, “pode-se dizer que o Clube da Esquina assumiu, mesmo sem tal pretensão, uma posição de relevância na música popular brasileira, fazendo o que se poderia chamar de oposição possível” (CÔRREA, 2002, p.14).
Apesar da dicotomia do Clube da Esquina ser ou não um movimento de constetação (como a Tropicália) ou apenas um movimento de renovação estética da música, o grupo se posiciona apenas como uma renovação da musicalidade, descartando a idéia de um movimento político, mesmo suas músicas tendo uma referência ao lirismo político. Como diz Correa “Pode-se dizer que a dicotomia não está presente no movimento. O grupo privilegiou a renovação da musicalidade, optando pelas dissonâncias da bossa nova e pela criação de novas linhas melódicas e harmônicas, muito influentenciadas pelo jazz americano [...] Por outro lado, as letras se distanciam da velha relação flor e amor que prevaleceu na Bossa Nova, partindo para o que poderia ser chamado de lirismo politizado.”(CORRÊA, 2002, p.14).
O segundo álbum, o Clube da Esquina 2, além dos músicos mineiros, contava também com participações de artistas do Rio de Janeiro e São Paulo, entre eles podemos citar Chico Buarque e Elis Regina.
Texto Tatiane Martins
Segundo Corrêa (2002), o grupo teve 3 momentos, o primeiro surgiu nos anos 60 em Belo Horizonte, em meio a uma efervescência cultural que se expandiu em todo país. O segundo momento foi o reconhecimento do movimento no cenário nacional a partir do lançamento do 1º disco: “Clube da Esquina 1”, em 1972. Já o terceiro momento, iniciou com o lançamento do 2º disco: “Clube da Esquina 2”, em 1978, esse disco teve como destaque a carreira individual dos integrantes do Clube da Esquina.
Na primeira fase, de 1963 à 1972, as amizades e parcerias foram enraizados nas ruas de BH, em meio à movimentos estudantis e sociais que criavam um clima tenso entre os setores mais conservadores de Minas Gerais.
Em 1964, as parcerias se afloraram, alguns integrantes como Milton Nascimento e Márcio Borges, começaram a compor. Os integrantes participaram de muitos festivais e começaram algumas amizades importantes no meio artístico, como Elis Regina.
O álbum Clube da Esquina 1 era contraditório ao acontecimento politico daquela época, estavam vivendo num duro regime militar e o grupo assumiu indiretamente uma “oposição possível”, como diz Côrrea, “pode-se dizer que o Clube da Esquina assumiu, mesmo sem tal pretensão, uma posição de relevância na música popular brasileira, fazendo o que se poderia chamar de oposição possível” (CÔRREA, 2002, p.14).
Apesar da dicotomia do Clube da Esquina ser ou não um movimento de constetação (como a Tropicália) ou apenas um movimento de renovação estética da música, o grupo se posiciona apenas como uma renovação da musicalidade, descartando a idéia de um movimento político, mesmo suas músicas tendo uma referência ao lirismo político. Como diz Correa “Pode-se dizer que a dicotomia não está presente no movimento. O grupo privilegiou a renovação da musicalidade, optando pelas dissonâncias da bossa nova e pela criação de novas linhas melódicas e harmônicas, muito influentenciadas pelo jazz americano [...] Por outro lado, as letras se distanciam da velha relação flor e amor que prevaleceu na Bossa Nova, partindo para o que poderia ser chamado de lirismo politizado.”(CORRÊA, 2002, p.14).
O segundo álbum, o Clube da Esquina 2, além dos músicos mineiros, contava também com participações de artistas do Rio de Janeiro e São Paulo, entre eles podemos citar Chico Buarque e Elis Regina.
Texto Tatiane Martins